Quem diria que as panelas mal conservadas, desgastadas ou de má qualidade podem ser fonte de doenças, muitas até graves.
Um excelente artigo da página Piauí traz esse assunto muito bem abordado e um alerta para como você usa as suas panelas no dia-a-dia, como as conserva e como você pode estar se intoxicando dia-a-dia lentamente.
Fonte: http://www.piaui.com.br/gastronomia_txt.asp?ID=747
"PANELA DE ALUMÍNIO
DICAS DE COMO ESCOLHER A PANELA CERTA PARA CADA TIPO DE RECEITA:
http://semmedida.com/jornal/panela-certa-e-que-faz-comida-boa-conheca-alguns-tipos-e-suas-aplicacoes-na-cozinha/
Um excelente artigo da página Piauí traz esse assunto muito bem abordado e um alerta para como você usa as suas panelas no dia-a-dia, como as conserva e como você pode estar se intoxicando dia-a-dia lentamente.
Fonte: http://www.piaui.com.br/gastronomia_txt.asp?ID=747
"PANELA DE ALUMÍNIO
As panelas de alumínio são as mais comuns e as mais baratas,
mas liberam quantidades variáveis de alumínio nos alimentos podendo causar
doenças. Diversos estudos têm demonstrado que a intoxicação por alumínio é um
fator importante no mal de Alzheimer e de Parkinson, nas Doenças Ósseas e na
Hiperatividade Infantil.
Diversos fatores contribuem para a migração do alumínio das
panelas para os alimentos, como por exemplo: a acidez ou alcalinidade dos
alimentos, a qualidade da liga de alumínio utilizada pela indústria, o tempo de
uso do utensílio, o tempo da duração do cozimento dos alimentos, a presença de
sal ou açúcar, entre outros. Alimentos como tomate e o café, durante o seu
preparo, incorporam uma grande quantidade de alumínio. Pesquisas mostram que a
migração do alumínio é maior em panelas de pressão do que em panelas normais ou
em fôrmas de bolo. Na limpeza é indicado o uso de bucha macia ao invés de
esponjas de aço. Quando o material é polido com as esponjas tipo “bombril”, há
remoção da camada de óxido de alumínio, que dificulta a passagem do alumínio
para os alimentos.
Além das panelas, existe um aumento da quantidade de
alumínio nas bebidas enlatadas e estocadas em recipientes de alumínio, como
produtos enlatados, refrigerantes, cervejas e chá. As pessoas que utilizam frequentemente
bebidas enlatadas podem estar consumindo quantidades de alumínio
consideravelmente elevadas. Outras fontes de alumínio que precisam ser
consideradas são: determinados aditivos alimentares, água, fermentos, em
conservas de picles e de queijos, entre outras fontes.
PANELA DE INOX
As panelas de inox são muito conhecidas pela sua beleza e
resistência. O aço inoxidável, conhecido popularmente como inox, é composto por
ferro, cromo e níquel. Sendo a proporção destes metais nos utensílios bastante
variável: de 50 a 88% para o ferro, 11 a 30% para o cromo e de zero a 31% para
o níquel. Entretanto, vários outros elementos como manganês e cobre, podem
estar presentes em pequenas quantidades
As panelas de inox demoram a esquentar, mas também a
esfriar. O aconselhável é não escovar a panela com esponja de aço, tipo
“bombril”. No polimento forma-se uma camada protetora de óxido que ajuda a
impedir que os metais passem para os alimentos. Da mesma forma, não se deve
usar cloro ou água com sal na limpeza dessas panelas. As panelas de inox podem
liberar pequenas quantidades de ferro e cromo e níquel, que são seus
constituintes.
O cromo nas pequenas quantidades em que é liberado pode ter
um efeito benéfico à saúde. O ferro é um nutriente que embora benéfico para as
pessoas com anemia, em excesso pode trazer problemas a saúde como veremos no
item abaixo. O níquel pode causar a exacerbação de alergias, dermatites de
contato e asma e diversas outras alergias. Devido a esses problemas é
recomendado que pessoas sensíveis ao níquel não utilizem utensílios de inox na
cocção e preparo dos alimentos, pois, a migração deste do utensílio para o
alimento, apesar de pequena, não é desprezível, ainda mais se considerarmos o
efeito acumulativo do consumo diário de alimentos preparados em utensílios de
aço inoxidável.
Os principais fatores que afetam a migração desses minerais
da superfície da panela são: a acidez dos alimentos, o tempo de cozimento,
temperatura, agitação e o teor da água de preparação. A presença de agentes
quelantes no alimento, como por exemplo, ácido cítrico e enxofre que está
presente em diversos alimentos como, por exemplo, repolho, cebola, brócolis e
couve flor podem também aumentar a migração dos minerais para os alimentos.
É importante que antes de usar pela primeira vez uma panela
de inox ela seja usada para ferver água, que deverá ser jogada fora, por três
vezes.
PANELA DE AÇO CIRURGICO
Uma ótima opção e também considerada segura por não eliminar partículas de metal no alimento. o Preço é um pouco salgado, mas está próximo das panelas de inox.
PANELAS DE FERRO
As panelas de ferro já fazem parte da cultura culinária
nacional. São particularmente usadas no preparo da tradicional cozinha mineira.
São muito conhecidas no combate a anemia pela liberação de ferro que ocorre
durante o cozimento dos alimentos. A utilização de utensílios de ferro na
cocção dos alimentos aumenta significantemente a quantidade de ferro e manganês
consumida. Guardar alimentos em panela de ferro aumenta consideravelmente o
teor de ferro e manganês do alimento o que é ruim do ponto de vista do paladar
do alimento e da saúde. Formas de pizza de ferro são interessantes, porque
tornam a pizza mais quente e crocante do que as assadas em forma de alumínio,
sem que o ferro migre da forma para a pizza.
Iogurte, tomate e outros alimentos ácidos e líquidos, quando
preparados ou armazenados em panelas de ferro adquirem um teor elevado de
ferro.
O ferro que sai da panela e vai para os alimentos é
utilizado pelo organismo como o ferro oriundo de alimentos vegetais.
O uso da panela de ferro pode ser útil para vegetarianos,
mulheres em idade fértil que tenham um sangramento menstrual excessivo e
crianças.
Entretanto, embora a anemia devida à deficiência do ferro
seja conhecida por todos, o excesso de ferro que é menos divulgado é
extremamente nocivo à saúde. Diversos estudos associam o excesso de ferro ao
aumento da frequência de infarto do miocárdio e derrames. Além disso, é
estimado que 1 em cada 200 pessoas apresentem uma doença genética chamada
Hemocromatose, que ocorre devido ao acúmulo de taxas altas de ferro no
organismo, causando problemas sérios no fígado, no coração e no sistema
endócrino como diabetes, impotência e hipotireoidismo.
Vários fatores influenciam na maior liberação de ferro da
panela para o alimento: quanto mais ácido o alimento maior a liberação de
ferro. O tomate, por exemplo, libera uma grande quantidade de ferro da panela
durante o cozimento. O teor de água como o tempo de cocção dos alimentos exerce
uma influência direta no acréscimo de ferro ao alimento.
PANELAS DE VIDRO
As panelas de vidro são as únicas que não transferem
qualquer resíduo para a comida, sendo ideais do ponto de vista da saúde. Além
disso, são lindas e a transparência permite ver o processo de elaboração dos
alimentos. A facilidade da limpeza é outro ponto positivo. Os pontos negativos
são o preço e fragilidade do material.
Peças de cristal antigas, como por exemplo, taças de vinho,
são feitas a partir de uma matéria prima que contém 24 a 32% de óxido de
chumbo. Bebidas alcoólicas mantidas nesses recipientes de vidro cristal
contendo chumbo apresentam a concentração de chumbo aumentada ao longo do
tempo. Atualmente, as taças de cristal não contem mais chumbo.
O vidro tem a seu favor também o fato de ser um material
totalmente reciclável.
PANELA DE COBRE
As panelas de cobre, embora muito bonitas e de transmissão
rápida e homogênea do calor, são mais úteis como objetos decorativos na
cozinha, porque a quantidade de cobre que migra para o alimento, especialmente
para os mais ácidos, pode causar uma intoxicação. O excesso de cobre, mesmo em
pequenas quantidades, pode produzir náuseas, vômitos e diarreia. Já a ingestão
contínua de quantidades maiores de cobre pode causar dano renal, alterações
osteoarticulares, dores nas juntas e até lesões cerebrais.
Os utensílios de cobre podem ser utilizados se tiverem a
superfície interna revestida com politetrafluoretileno (PTFE), titânio ou aço
inoxidável.
PANELAS DE CERÂMICAS
A panelas de cerâmica sofrem um tratamento térmico em fornos
de alta temperatura. Em seguida recebem uma camada fina e contínua de um
vidrado, também conhecido com esmalte, que é submetido a queima a 1300ºC,
adquirindo um aspecto vítreo. A vitrificação torna a panela com uma superfície
mais homogênea, impermeável, sem porosidade, ou seja, a panela fica
esteticamente mais bonita e com características que a tornam mais higiênica.
Entretanto, é muito importante ter certeza que os corantes utilizados na vitrificação
não sejam à base de chumbo ou cádmio. É comum encontrar em países pouco
desenvolvidos produtos cerâmicos elaborados com óxido de chumbo na
vitrificação. O chumbo é facilmente dissolvido no alimento, especialmente os
ácidos. Saladas, frutas ácidas ou fermentados em contato com esse material
podem ficar contaminados com componentes pesados como chumbo, mercúrio e cádmio
que são altamente tóxicos, sendo que o chumbo causa inclusive diminuição da
capacidade mental em crianças. No Brasil, estudo realizado em 1985 demonstrou
que 30% das panelas estudadas liberavam chumbo durante o cozimento dos
alimentos. Outros estudos encontraram liberação de chumbo em panelas Mexicanas
e Italianas.
O forno de micro ondas também aumenta a passagem destes
metais tóxicos para o alimento.
Atualmente, existem normas e regulamentações da ANVISA para
a confecção de panelas de cerâmica destinadas ao preparo de alimentos.
PANELAS DE TEFLON
O teflon, que é um composto antiaderente é muito utilizado
devido a grande praticidade na limpeza e por dispensar o uso de gordura no
preparo dos alimentos. É constituído por polímeros de fluorocarbono,
especialmente o politetrafluoretileno (PTFE). Atualmente, as panelas mais
modernas são revestidas de teflon II que utiliza o primer que é uma substância
usada para ligar o teflon ao alumínio. O novo revestimento impede que o
material passe para o alimento quando o teflon descasca.
Devido ao teflon, os metais do material que constitui a
panela não passam para o alimento enquanto o teflon estiver íntegro.
Altas temperaturas por tempo prolongado podem danificar o
teflon, comprometendo a qualidade do revestimento quanto aumentando a chance de
ter tanto o PTFE quanto o componente fluoreto transmitido aos alimentos. Além
disso, em temperaturas acima de 280ºC o PTFE sofre pirólise e libera, com a
degradação térmica, mais de 15 gases tóxicos, que ocasionam a morte de
passarinhos e galinhas. Um estudo científico publicou um estudo aonde 5
passarinhos (capsitas) faleceram após o dono ter utilizado sua panela de teflon
pela primeira vez por 30 minutos para realização de uma fritura com temperatura
elevada. O próprio dono das capsitas passou mal após a primeira hora tendo se
recuperado apenas 24 horas depois.
O ácido Perfluorooctanico (PFOA) que também é liberado pelo
teflon, é um produto considerado pela “US Environmental Protection Agency” como
um possível carcinogênico e capaz de causar malformações congênitas em animais.
As panelas de teflon também liberam quantidades mínimas de
benzeno nos alimentos, que não são consideradas tóxicas. Alguns cientistas
acreditam que ocorra a formação de aminas heterocíclicas que são compostos
cancerígenos.
Uma grande preocupação com as panelas de teflon é a
ecológica. Pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, descobriram que
o teflon se corrompe quando atinge altas temperaturas no preparo dos alimentos
liberando gases CFC, responsáveis pela destruição da camada de ozônio.
PANELAS ESMALTADAS OU DE ÁGATA
As panelas esmaltadas atraem pela beleza, pela variedade de
cores e desenhos, mas podem fazer tão mal quanto às de cerâmica vitrificada se
o esmalte usado for à base de elementos tóxicos como o chumbo e o cádmio. Isso
ocorre principalmente nas panelas feitas antes de 1980. O mesmo ocorre com
utensílios pintados à mão, que vão desde colheres, facas, recipientes
culinários, entre outros.
Geralmente as panelas de ágata tem boa retenção de calor
devido à base de ferro, mas são mais leves devido a menor espessura do ferro
utilizado para ser esmaltado. Devido ao esmalte essas panelas são facilmente
limpas.
Atualmente existem no mercado panelas esmaltadas que seguem
o padrão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para materiais
que entram em contato com os alimentos. Essas panelas são seguras, não
transferem nenhum elemento tóxico para os alimentos e podem ser usadas para
cozinhar e guardar alimentos com segurança.
PANELA DE PEDRA-SABÃO
As panelas de pedra sabão além da beleza são antiaderentes e
retem o calor por muito tempo. São muito pesadas.
São feitas de estealito que é uma rocha abundante em Minas
Gerais, que já era utilizada na confecção de utensílios culinários pelos
índios. Durante o cozimento libera quantidades expressivas de elementos
nutricionalmente importantes como cálcio, magnésio, ferro e manganês. As
panelas não curadas liberam também uma quantidade importante de níquel. Elas
não devem ser usadas para guardar alimentos, porque mesmo quando curadas,
liberam níquel nos alimentos que ficam por longos períodos em contato com essas
panelas.
A panela é comprada ”crua”, por isso a cor dela é clara, e
precisa ser curada com óleo ou gordura antes da utilização. Uma das técnicas de
cura mais difundidas consiste em untar a panela com óleo por dentro e por fora,
encher o recipiente com água e levar ao forno, na temperatura de 200° por 2 horas.
Desligar o forno e aguardar que a panela esteja resfriada para tirar do forno.
Repetir o procedimento antes do primeiro uso.
PANELA DE BARRO
A confecção de panelas de barro no Brasil tem uma tradição
de 400 anos no Espírito Santo, tendo sido iniciada pelos índios e atualmente
produzidas pela população local de forma mais rústica e irregulares. Depois de
confeccionadas são queimadas em fogueiras feitas ao ar livre. Ainda quentes são
recobertas por tanino que dá a coloração característica da panela.
Não existem estudos sobre a migração de substâncias tóxicas
destas panelas para os alimentos. É recomendado curar a panela com óleo quente
antes da primeira utilização.
FONTE: http://www.alquimiadacozinha.blogspot.com/ "
Resumindo, a ideal seria a de vidro, porém a que existia a uns 20 anos atrás seria a Vision, de vidro temperado, porém não se encontra mais no nosso querido país e a que encontramos por revenda custam preços astronômicos.
Também, existem as de Titânio com altos preços, sobrando para nós mortais, as descritas ai em cima que deveriam permanecer intactas por anos, mas não é isso que acontece, por isso, o ideal, já que não sobra alternativa é aprender a usá-las, depositando em nosso belo organismo a vida moderna e intoxicada industrialmente cada dia um pouquinho.
Enfim, conserve suas panelinhas limpas, ao sinal de desgaste troque, as de inox e alumínio use oxidadas internamente, pois o que você acha que é sujeira e tira com Bombril para ficarem belas é uma grande proteção, pois a oxidação forma uma camada protetora que impede que as partículas do metal nosso de cada dia seja liberado no seu alimento.
Ainda há os que falem mal dos coloides, do ouro , da prata e metais usados com responsabilidade e sabedoria, e se envenenam diariamente sem sequer saber para poder questionar. Por isso, reflita sobre tudo que usa e tudo que come e faça boas escolhas, não julgue nenhum recurso para a saúde sem deter o conhecimento ou parâmetros, de preferência científicos para poder pichar um bem tão preciosa como a natureza e o que dela vem.
DICAS DE COMO ESCOLHER A PANELA CERTA PARA CADA TIPO DE RECEITA:
http://semmedida.com/jornal/panela-certa-e-que-faz-comida-boa-conheca-alguns-tipos-e-suas-aplicacoes-na-cozinha/